segunda-feira, 10 de agosto de 2009

E O VELHO MAD MAX MOSLEY ATACA NOVAMENTE

Parece que Max Mosley, Presidente da FIA e Pivô de inúmeras confusões nos últimos meses gosta mesmo é de ficar no meio do Fogo.

Não bastasse todo mal ao qual tem submetido a F-1, ainda insiste em manchar a imagem do esporte.

Em entrevista concedida no último sábado(08) ao “Bild”, um Jornal Inglês, o Presidente da FIA teve a coragem de proferir a seguinte Pérola: “Não tinha absolutamente nada a ver, Se não me chamasse Mosley, ninguém diria que tinha algo a ver com os nazistas".

Ou seja, ele não nega a Orgia, e sim o fato de que essa tinha tema Neonazista. Ao final da entrevista ainda assumiu que sempre teve relações sadomasoquistas com prostitutas, mas nunca com conotações nazistas.


Dá para acreditar? O Presidente da Entidade Máxima de um Esporte assumir que sempre participou de Orgias, mas negar terminantemente que a Farra flagrada ano passado e divulgada para todo mundo não tinha tema Nazista.

É como se não houvesse mal algum no fato de ele ser Presidente da FIA e participar de Orgias. Feio mesmo é que essas tenham temas neonazistas! Repugnante!


Mosley que veio para salvar a F-1 em 1991 de problemas similares aos atuais, quando a Categoria enfrentava sério desgaste com Jean-Marie Balestre, à época Presidente da FIA e inimigo capital de Ayrton Senna, sai como seu antecessor: desgastado, desmoralizado e manipulado por Bernie Money Eccleston.

Assim como ao momento de sua chegada as montadoras comemoravam a saída de Balestre, Mosley igualmente deve ganhar um bolo de "Vá com Deus" das mesmas que festejaram sua chegada.

Ayrton Senna foi peça fundamental na campanha de Mosley para Presidência da FIA, pois o Francês Jean-Marie Balestre interferiu diretamente no título de 1989, desclassificando Senna e lhe roubando a vitória no Grande Prêmio de Suzuka no Japão após acidente entre Ele e Alan Prost, o que consequentemente rendeu o Título de Tri-Campeão Mundial ai Frances.


O clima ficou tão tenso após esse episódio que Prost se retirou da McLaren e foi defender as cores da Ferrari.

No GP do Brasil do ano seguinte o então Presidente da FIA foi muito infeliz e arrogante ao comentar os boatos de que os Brasileiros lhe jogariam tomates ao vê-lo, como retaliação pela punição a Ayrton em Suzuka, "Gostaria de lembra aos brasileiros que somos nós quem comandamos a F-1. Estão ameaçando atirar tomate em mim, mas já enfrentei problemas maiores. E, de qualquer maneira, não acredito que os brasileiros agora tenham dinheiro para comprar tomates". Declarou Jean-Marie Balestre no GP do Brasil de 1990 em uma alusão à pobreza de nosso País. Não precisava ser tão grosseiro.

Ayrton morreria no ano de 1994 num trágico acidente em Ímola e Balestre muitos anos depois reconheceu e declarou aos quatro ventos que havia roubado de Senna o título de 1989. Jean-Marie Balestre faleceu no ano passado no dia 28 de Março aos 86 anos.



Quanto a Max Mosley, após escândalo sexual com tema neonazista em 2008 - o que naquela época já quase lhe rendeu a perda da cadeira máxima da FIA - cominada com as inúmeras trapalhadas dos últimos anos, onde empunha com chicote na mão regulamentos confusos e prejudiciais a F-1, Max segue impiedosamente para ostracismo dos que começam bem e terminam mal.

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